O Manga da Sakura card captors

Cardcaptor Sakura é um mangá que surgiu em junho de 1996, quando o grupo CLAMP (um grupo feminino de desenhistas, que proporcionaram grande trabalhos além de Cardcaptor Sakura, com Tokyo Babylon, X e RG Veda) iniciou a publicar um conjunto de histórias, todas feitas para a revista Nakayoshi, publicação periódica da Editora Kodansha, uma das mais importantes revistas japonesas (para se ter idéia, mangás como Sailor Moon também foram publicados inicialmente na Nakayoshi). No Brasil, o CLAMP já havia estreiado, através do anime Guerreiras Mágicas de Rayearth. A história é dividida em 2 fases: a fase das Cartas Clow, e a fase das Cartas Sakura. Na primeira fase, Sakura Kinomoto liberta um conjunto de cartas mágicas, que foram criadas através de sortilégios feitos pelo mago Clow Reed. Quando Sakura consegue capturar todas as cartas, ocorre um julgamento, no qual ela deve provar que merece ficar com o poder de tais cartas. Após vencer o julgamento, ela está pronta para criar o próprio círculo de magia, onde surge uma nova chave (que lacra e libera o poder das cartas) e um novo conjunto de cartas, que consiste das antigas Cartas Clow, só que mais poderosas. A melhor amiga de Sakura, Tomoyo Daidouji, chama este novo baralho mágico de "Cartas Sakura". Toda vez que Sakura invoca o poder de uma Carta Clow, esta muda o desenho de trás e automaticamente fica pertencendo a Sakura. O último episódio foi publicado na edição número 8 (agosto) do ano 2000 da revista Nakayoshi, onde Sakura finalmente fica com Syaoran, que ela descobre como sendo o amor da vida dela. Obviamente, tal final não foi usado no anime, até para que a série animada pudesse ter uma continuação em forma de animes de longa metragem. A Kodansha não perdeu tempo, e decidiu lançar uma série de 12 mangás, em formato oficial (tankobôn), onde publicou todas as histórias de CCS que tinham sido previamente publicadas na Nakayoshi, com cada volume tendo em torno de 188 páginas, sendo que estas publicações também foram lançadas entre 1996 e 2000. Obviamente, os traços do mangá são bem diferentes que os do anime, quem já teve prática de desenho consegue visualizar bem a diferença.